sexta-feira, 25 de junho de 2010

The Fight: Lights Out


Enquanto não chega um jogo que utilize captura de movimento e faça o jogador ter que realmente bater em seus amigos com os quais está jogando, o conceito de The Fight: Lights Out pode servir para preencher a lacuna. Afinal de contas, socar o vazio repetidamente pode ser um pouco estranho de início — mas se o game for bem feito, é até possível se acostumar com a ideia.

Quebrando a cara... Dos outros!

O game coloca o jogador no papel de um lutador de rua. Consequentemente, o objetivo é bastante simples e direto: arrebentar o oponente. Tudo feito através do PlayStation Move, já que o game será um título de lançamento do acessório, disponível ao mesmo tempo. Mesmo assim, não se trata de captação de movimento um para um — alguns deles não são precisamente representados na tela.

Isso significa que seu personagem estará sempre montando guarda — ou seja, estará com os braços levantados em posição de luta. Além disso, é preciso pressionar botões para alternar o tipo de golpe, aplicando cotoveladas e cabeçadas em vez dos socos tradicionais. Ainda assim, socar em direção ao alto fará com que o personagem mire na cabeça do adversário, enquanto socos mais baixos atingirão o corpo do infeliz.


Ao contrário de outros games do tipo, especialmente os do Wii, The Fight: Lights Out parece ser bem mais cadenciado — ou, ao menos, é a impressão extraída da demonstração da E3. Em vez de balançar os braços loucamente na expectativa de que algum de seus socos desvairados acerte o alvo, é preciso calcular calmamente o próximo passo.

Tudo porque existe a necessidade de realizar o movimento de forma correta — para que o PlayStation Eye o capture adequadamente e projete isso na tela. A precisão é boa, mas quando o jogador executa as coisas do jeito certo. Mas, por mais que isso pareça um tanto quanto complicado, na hora da execução tudo é mais intuitivo; e ainda é necessário atacar rapidamente.

Os socos e cotoveladas vão sendo encaixados conforme o jogador se familiariza com os sistemas, e ao ganhar uma luta surge algo parecido com um “fatality” (mas com bem menos violência e sangue, obviamente): é preciso dar um golpe final no adversário. Segundo os desenvolvedores, haverá uma variedade considerável de finalizações, embora na E3 tenha sido mostrada apenas uma bem simples. É possível que até mesmo um sopro no dispositivo possa derrubar o oponente incapacitado!

No que diz respeito aos visuais, o jogo é bem estilizado. Os gráficos todos são em preto e branco, com sangue em vermelho — daquele jeito consagrado por Sin City. Mas existem vários detalhes para complementá-los. Por exemplo, ao surrar o rosto de um inimigo repetidamente, vários hematomas e machucados aparecerão e o sangue começará a escorrer — ou a, literalmente, vazar aos montes. É preciso tomar cuidado para que o mesmo não aconteça com seu personagem!

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