terça-feira, 30 de março de 2010

Brink


Então você acha que os jogos atuais são demasiadamente estereotipados? Quer dizer, algo do tipo: evolução de personagens significa RPG, “headshots” significam RTS, necessidade tática indica um RTS? Então talvez seja uma boa ideia conferir o trabalho que a desenvolvedora Bethesda Softworks tem feito com o seu vindouro Brink. Para quem não sabe, trata-se da mesma softhouse que colocou no mercado Fallout 3 — o que explica muita coisa, realmente.

A ideia da Bethesda para Brink é bastante clara: criar um experiência complexa, um “mix” de estilos e jogabilidades, a fim de criar algo variado e rico. Afinal, a vida não se divide em apenas tiros, socos ou estratégias, certo? Bem, pelo menos é isso o que pensa o diretor criativo da empresa, Richard Ham, que em entrevista recente ao site Gamespot.com surgiu com mais detalhes sobre o que, exatamente, se pode esperar de Brink.

Entre os principais detalhes, o representante da Bethesda falou da possibilidade de se levar o jogo tanto online quanto offline, sem que absolutamente nada seja alterado. Mas essa não é a única característica singular do título. Afinal, quem — excetuando-se os criadores de Final Fantasy, talvez — teria pensado em uma superestrutura ecologicamente correta pairando sobre a Terra?

Um paraíso ecológico dilapidado

A excentricidade do conceito de Brink começa já na história do título, absolutamente ressonante com as preocupações atualmente em voga. No centro de tudo, está o “Ark”, um paraíso ecologicamente correto, construído entre 2005 e 2015. Trata-se de uma estrutura totalmente livre de emissões de carbono que flutua confortavelmente sobre um planeta Terra absolutamente comprometido com percalços ambientais.

Inicialmente, a estrutura experimental era o lar de apenas cinco mil seres humanos sortudos. Entretanto, com o passar dos anos, a Humanidade descobriu que o controverso Algor podia mesmo ser tomado como oráculo: a temperatura no planeta de fato subiu, e (quem diria?) as calotas polares derreteram consideravelmente, diminuindo consideravelmente a porção de terra habitável.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Castlevania: Lords of Shadow


A revitalização de uma lendária franquia não deve permanecer na escuridão.
Desde sua primeira aparição, durante a década de 1980, a série Castlevania vem trazendo uma atmosfera gótica e obscura para o mundo dos games. Trilhas sonoras executadas por órgãos de igrejas e ambientes obscuros e cheios de tensão são apenas alguns dos elementos que ajudaram a franquia se tornar famosa. Mas, é claro que, além disso, os títulos também traziam uma jogabilidade agradável e uma fórmula completamente desafiante.

Logo, Castlevania se tornou um clássico da era 8 e 16 bits. Entretanto, foi na época do saudoso PlayStation que um dos melhores games da franquia surgia: Symphony of the Night. Com isso, a clássica fórmula ficaria marcada para sempre no universo dos games.

Mesmo assim, a Konami, responsável pelo título, arriscou lançar jogos da série em ambientes tridimensionais. Um deles é Castlevania 64, que, apesar de adorado por alguns jogadores, não foi tão grandioso quanto o lendário Symphony. Com este e outros jogos da série que tentaram uma aproximação similar, a desenvolvedora percebeu que criar um Castlevania 3D não seria uma tarefa fácil.

Finalmente, após muito mistério, Castlevania: Lords of Shadow é revelado para as plataformas da atual geração (PlayStation 3 e Xbox 360). Depois de permanecer um bom tempo como teaser no site da produtora do famoso Hideo Kojima — responsável pela série Metal Gear e também envolvido no projeto —, o novo Castlevania começa a mostrar suas promessas.

Recentemente, Dave Cox, produtor da Mercury Steam, a responsável pelo desenvolvimento do título, trouxe várias novidades sobre o game, incluindo o sistema de combates, os chefões e muito mais. Além disso, Cox também comenta a relação de Lords of Shadow com games como God of War III, Uncharted 2: Among Thieves e Prince of Persia. Confira.

sábado, 27 de março de 2010

Formula One 2010


Profundidade em detalhes e os melhores efeitos climáticos desta geração.
Sejamos sinceros: nesta geração, a Fórmula 1 não está com nada nos video games. Bem, pelo menos é isso que muitos andavam pensando por aí. Felizmente, a Codemasters promete salvar os fãs com um game excepcional, que deve trazer muitas inovações para o gênero. Tudo com os direitos oficiais da F1 World Championship, o que deve tornar o game ainda mais atraente para quem é fã do esporte.

Esquentando os pneus

Até o momento, a companhia ainda não exibiu nenhum veículo da temporada de 2010. Entretanto, a promessa é que todos os carros estejam na versão final do game, que deve chegar às lojas daqui a seis meses.

Mesmo sem as carangas oficiais, F1 2010 ficou para trás. O jogo utiliza a engine Ego da Codemasters, que também serviu como motor para jogos como Grid, Colin McRae: Dirt e Dirt 2. Obviamente, diversos aprimoramentos e ajustes foram feitos na engine para que ela se adequasse mais a este tipo de corrida.

Dentre os ajustes, estão detalhes que variam desde a relação do tipo de pneus com a condição das pistas até elementos mais óbvios, como o desgaste natural das borrachas. Além disso, a Codemaster promete trazer o sistema de estado atmosférico mais elaborado da história dos video games, já que o clima tem é extremamente importante neste tipo de corridas.

Os efeitos climáticos certamente são muito impressionantes, mesmo nos estágios primários de desenvolvimento. Dirigir um veículo sob o sol, por exemplo, é uma experiência completamente diferente de quando a chuva está caindo forte. Ou seja, nada de correr loucamente aqui. Você terá de planejar qual equipamento irá utilizar antes de cada corrida.

É claro que, visualmente, isto também será um show — principalmente se optar pela câmera interna. Com a perspectiva do motorista, o jogador tem a chance de conferir efeitos que tornam as corridas ainda mais intensas. Jatos de água jorrando na face do jogador e os sprays molhados lançados pelos pneus dos carros são apenas alguns deles.

Detalhes por toda parte

O nível de detalhes também se estende a outros momentos. No “pit stop”, por exemplo, o jogador notará que sua equipe conta com animações convincentes, seja nas trocas de pneus ou nos reparos convencionais. Além disso, a desenvolvedora promete dar controle total ao jogador no momento em que ele estiver saindo do “pit”. Com isso, será possível sair na velocidade que desejar, algo que pode ajudar os jogadores que dominarem o limite da área.

Fora os visuais, F1 2010 também deve trazer uma jogabilidade agradável. Sem os auxiliares que podem ajudar os jogadores casuais, você poderá desfrutar de corridas repletas de desafios, como todos os fãs da Fórmula 1 esperam. A física também é precisa, trazendo modelagens e elementos que influenciam diretamente na velocidade do carro em questão.

Além disso, o desempenho de seu veículo também será alterado conforme a quantidade de combustível disponível. Nas dificuldades mais intensas, o jogador terá de ajustar o motor e outros detalhes técnicos para aperfeiçoar o consumo do combustível.

F1 2010 tem tudo para ser um excelente jogo para quem é fã deste tipo de corrida. Diversos detalhes técnicos e muita profundidade devem esquentar as pistas nesta geração.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Star Wars: The Clone Wars - Republic Heroes


A franquia Star Wars é uma das mais exploradas no entretenimento geral. Tudo começou com os filmes de George Lucas, mas, logo em seguida, o sucesso fez com que a série também aparecesse em outros meios. Livros, vestimentas, desenhos animados e diversos outros tipos de mídia usurparam da fantástica aventura dos Jedis. Nos games, as coisas não foram muito diferentes.

Desde a época do lendário Atari 2600, Star Wars já trazia muita destruição — e diversão — para o mundo dos games. Assim como nas demais mídias, a franquia também se renovou junto com as novidades do entretenimento eletrônico.

Recentemente, Star Wars: The Clone Wars chegou aos cinemas como o primeiro filme a não se encaixar como um episódio junto aos demais seis anteriores. Além disso, The Clone Wars também foi criado totalmente por computação gráfica, e lançou uma nova série de televisão com o mesmo nome.

A LucasArts também resolveu trazer a série animada para os videogames, com o jogo Star Wars: The Clone Wars - Republic Heroes. Recentemente, uma versão demonstrativa foi disponibilizada e o Baixaki Jogos foi conferir de perto esta aventura épica dos Jedis através de uma demo lançada via Xbox Live. A proposta pode até ser boa e divertida, mas um game da série Star Wars poderia oferecer muito mais.
O ataque dos clones

Bem, basicamente, na versão demonstrativa você conta com duas opções para jogar. Mas, além disso, a demo também apresenta uma espécie de enciclopédia em jogo, que traz informações sobre quase tudo que está presente no universo da série The Clone Wars. Nela, você ficará por dentro de cada um dos personagens, sejam vilões ou heróis, e também dos demais itens do game.

Mas, vamos ao que interessa: o jogo. Conforme mencionamos anteriormente, Republic Heroes conta com a opção de dois modos de jogo diferente — na demo, você pode desfrutar de ambos. O jogador pode optar pela campanha Jedi ou Clone, e cada uma delas apresenta um esquema de jogabilidade próprio.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Green Day: Rock Band


GDC 2010: Próxima parada da franquia vem carregada de rock e atitude.
Se você é fã dos jogos da série Rock Band, se prepare, pois Rock Band 3 — com lançamento planejado apenas para o final do ano — não é a próxima parada da franquia. Entre as canções dos Beatles e o novo pacote de músicas da Lady Gaga (que promete divertir muito até mesmo quem não curte tanto o estilo da cantora), quem surge é Green Day: Rock Band!

Durante a semana passada, na Game Developers Conference 2010 (GDC), o novo título da Harmonix chegou até mesmo a ganhar uma noite especial de demonstração, cortesia dos desenvolvedores, que jogaram algumas das canções ao vivo para o público (até perderem em uma das partes mais difíceis).

Som na caixa!

Seis canções foram exibidas no total, sendo que “Brain Stew” e “Jaded” seguiram em um só embalo, juntas no game. Em seguida vieram “Hitchin’ a ride”, o hit “Wake Me Up When September Ends”, “Boulevard of Broken Dreams” e a polêmica “American Idiot”, vista por alguns como uma dose calculada e fria de antinacionalismo.

Assim como no game anterior, a Harmonix trará suporte para duas faixas vocais, visto que os integrantes da banda adoram misturar suas vozes no refrão e em trechos de impacto. Vale notar que elas serão independentes, de modo que cada um dos jogadores terá que acertar uma nota diferente com a voz.

Qualidade na modelagem

Se em Beatles o que vimos foi um enorme esforço para dar “vida” à versão eletrônica dos músicos (da aparência aos movimentos), em Green Day: Rock Band a história parece se repetir. O vocalista Billy Joe Armstrong toma o palco com sua tradicional camisa preta e lápis em redor dos olhos.O baixista Mike Dirnt tem suas costeletas e gestos de palco, enquanto o baterista Tré Cool carrega similaridades faciais enormes, sem falar no penteado típico das apresentações da banda.

segunda-feira, 22 de março de 2010

EA Sports MMA


Brasileiros e pancadaria fiel à realidade no novo jogo de MMA da EA.

Certamente, os eventos de Mixed Martial Arts, ou artes marciais mistas, estão cativando cada vez mais o público de todo o mundo. Lutas entre diversos atletas de vários países distintos, incluindo o Brasil, que tem grande força dentro do esporte, já são sinônimo de diversão para muitos espectadores. Felizmente, no mundo dos games também é possível desfrutar deste espetáculo.

Desde a era do PlayStation, os games de vale-tudo já arrancam regozijos dos jogadores. Lendas do esporte, como Chuck Lidell, Mark Coleman, Bas Rutten, Tito Ortiz, Frank Shamrock, além, é claro, de diversos brasileiros como Ruas e Rizzo estavam na lista de lutadores do primeiro UFC, lançado no ano 2000. O jogo foi apenas o chute inicial para toda uma série que seria despontada nos games.

A mais recente iteração do vale-tudo aos games é UFC Undisputed 2009, lançado este ano para Xbox 360 e PlayStation 3 pela THQ. Desta vez, a desenvolvedora corrigiu vários erros das versões anteriores, criando um título invejável. Em suma, com Undisputed muitos fãs puderam finalmente se sentir na pele de grandes lutadores.

Além do game da THQ, não há qualquer outro concorrente de peso quando o assunto é MMA. Entretanto, a Electronic Arts, uma das maiores empresas da indústria do entretenimento eletrônico, decidiu não deixar barato e também entrou para esta briga. Seu competidor é EA Sports MMA, que promete nocautear qualquer concorrente. Mas será que o jogo é mesmo capaz? Veremos.

Darksiders


Caçado pelo Paraíso e odiado pelo Inferno. Conheça a própria Guerra.

Os jogos no estilo hack ‘n slash estão com força total nesta geração. Além do esperado God of War III, temos também diversos outros títulos que prometem trazer muita brutalidade aos consoles. Bayonetta e Dante’s Inferno são apenas alguns dos exemplos que devem contemplar os fãs do gênero com muita pancadaria e ação.

Entretanto, fora os títulos mencionados, há também Darksiders: Wrath of War. Anunciado há um bom tempo, o jogo conta com diversas semelhanças a Dante’s Inferno, mas também deve se destacar pelas suas características únicas.

A desenvolvedora, Vigil Games, conta com Joe “Mad” Madureira como um dos fundadores. Se você não está familiarizado com este nome, Mad trabalhou, e ainda trabalha, como artista para os quadrinhos da Marvel, desenhando personagens desde a década de 1990. O aclamado artista assume o papel de diretor criativo em Darksiders, o que já é suficiente para deixar-nos ansiosos.

Mas, fora a arte, o que Darksiders tem de tão interessante? Certamente, os fãs do gênero poderão se deliciar com um combate regado por diversas armas diferentes, incluindo espadas, armas e até lançadores de granadas. Além disso, como pano de fundo, o game traz uma história inspirada na Revelação da Bíblia, colocando o jogador na pele de um dos quatro Cavaleiros.

Um Cavaleiro do Apocalipse

No game, você encarnará War, que acaba de cair numa terrível emboscada que resultou em eventos irreversíveis do Apocalipse. Seu personagem acaba sendo banido para a Terra e perde a sua invejável imortalidade, tornando-se um ser quase comum. Seu objetivo é tentar consertar os problemas e limpar de uma vez por todas o nome de War perante seus superiores.

O bacana é que conforme o jogador progride em sua jornada, seu personagem adquire pontos de experiência, que podem ser utilizados para desbloquear novos elementos e também para aprimorar suas armas. Darksiders promete contar com alguns pequenos elementos do RPG, diferenciando-se dos demais títulos do estilo.
Mas, a principal arma de War é sua espada. Com ela, o personagem pode, facilmente, destruir seus oponentes, que variam desde demônios, passando por zumbis, até anjos. Além disso, esta lâmina também é muito útil para eliminar os chefes, pois, em determinados momentos, conta com um ataque que finaliza o oponente com apenas um comando. O resultado de tudo isto são litros e litros de sangue.

War também pode realizar outros ataques especiais, nos quais utiliza sua espada de várias maneiras distintas. Em um dos exemplos, o protagonista roda sua espada na vertical e horizontal, se tornando uma verdadeira hélice mortal. E estes são apenas alguns dos ataques disponíveis.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Xbox 360 passará a contar com armazenamento USB.


O Xbox 360 dve ganhar um recurso a mais: o uso de USB. Isso segundo o Joystiq, blog de games famoso no mundo.

Segundo os relatos, uma atualização no software do console passaria a permitir que qualquer dispositivo USB servisse como memória - seja um pendrive, seja um HD externo. O limite, porém, é de 16 GB.

O sistema irá permitir até dois USB com 16 GB, o que dá até 32 GB extras de memória.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Lara Croft and the Guardian of Light


A série Tomb Raider, responsável por tornar famosa sua protagonista Lara Croft, é sem dúvida alguma um dos pilares dos games de ação/plataforma contemporâneos. Até mesmo o jogo escolhido por nós como melhor de 2009 — Uncharted 2: Among Thieves — inspirou-se grandemente nas aventuras da inglesa de shorts curtos. Agora, um jogo que leve o nome dela é algo novo...

Nada de reinventar a roda

Enquanto muitos esperavam que um eventual jogo da Srta. Croft fosse alçar a franquia de volta a seu lugar de glória ao efetuar mudanças drásticas, o que vemos é, na verdade, algo bem menos ambicioso. Lara Croft and the Guardian of Light busca explorar as raízes do que tornou Tomb Raider tão bem-sucedido, mas de uma maneira pouco ousada, caminhando com cuidado.

A começar pela trama, que é razoavelmente simples e coloca o jogador atrás de mais um artefato antigo. Só que, desta vez, a protagonista estará acompanhada de um nativo Maia chamado Totec. O foco da coisa toda é em uma experiência cooperativa, sendo que no caminho os personagens poderão encontrar todo tipo de adversidade — desde mortos-vivos até lagartos gigantescos.

O estilo de visão também foi ligeiramente alterado para comportar o escopo mais limitado do jogo, trazendo uma câmera isométrica com um sistema de pontuação que fará os jogadores mais antigos perceberem um quê de Pitfall — especialmente se considerarmos o aspecto Maia do misterioso cidadão que resolveu acompanhar Lara Croft em suas peripécias.

Na hora da batalha, a ação fica facilmente visível por todos os ângulos, uma diferença considerável dos Tomb Raider. Ainda mais se considerarmos que as hordas de inimigos são despachadas de uma forma bastante acéfala, apenas detonando tudo o que vier pelo caminho sem muita consideração pelo bem-estar dos ambientes ao redor.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Pirates of the Caribbean: Armada of the Damned


Esqueça Jack Sparrow. Quem manda aqui é o Capitão Sterling!

Quando os jogos relacionados aos filmes e às séries televisivas são lançados (os famosos “Tie-in”, como Transformers, Lost ou até mesmo G.I. Joe: The Rise of the Cobra), normalmente a intenção das desenvolvedoras é justamente recontar a história que se passou nas telonas, aproveitando temática e herói.

Para o novo jogo da franquia Piratas do Caribe — intitulado Pirates of the Caribbean: Armada of the Damned — a vontade do diretor Alex Peters é justamente se livrar do enredo central dos filmes, reutilizando apenas o universo mágico, rodeado de cidades costeiras e de muitos fenômenos sobrenaturais.

Infelizmente, isso significa que também não teremos o misterioso e divertido Jack Sparrow. Quem entra em cena é o capitão Jamer Sterling, supostamente dotado das mesmas reviravoltas humorísticas, mas com uma visão bem mais abrangente de seu mundo, algo que possibilitará aos jogadores muitas viagens.



Explorando os sete mares

Armada of the Damned é em grande parte um jogo livre, seguindo o exemplo de Grand Theft Auto. Você tem o direito de seguir para praticamente todas as localidades já de início (incluindo a ilha de Tortuga), cumprindo com as missões principais — em partes mais lineares — ou seguindo pelas tarefas adicionais, as famosas “sidequests”.

Se há deslocamento de um ponto ao outro, isso significa que você passará bom tempo de suas partidas navegando pelos mares e oceanos, em busca de tesouros e aventuras. Na realidade, esse game trará muito mais características de RPGs do que seus antecessores. Saiba que isso não significa de modo algum a ausência de ação: a intenção é fazer com que os jogadores passem por muitos momentos de desespero, com cenários inteiros explodindo pelos ares.

O combate foi revitalizado, entrando na jogada uma fórmula mais simplificada que permite aos mais inexperientes prosseguir pela maioria das situações apenas pressionando os botões de ataque. Cabe notar que magias também têm espaço aqui, ao lado das tradicionais espadadas e de outros golpes variados.

Amaldiçoados pela eternidade

Como você pode perceber, a proposta neste novo game é muito similar à trazida por outro RPG: Fable. Até mesmo a transformação do seu personagem se dará de forma similar: de acordo com o seu alinhamento (entre bem ou mal), o guerreiro terá sua aparência modificada, indo desde um lendário capitão com vestes douradas até o mais podre e amaldiçoado visual, com esqueleto à vista, proteções de ferro e âncora como arma.

Sua moral é formada pelas ações lendárias ou pelos atos temidos (Legendary ou Dreaded Acts). O primeiro envolve fugas épicas, com explosões e ação de primeira, exatamente como visto nos filmes. Já os atos temidos remetem diretamente à matança de inocentes e de outras ações mais do que deploráveis...

Mas ao contrário da maioria dos outros jogos, Pirates of the Caribbean: Armada of the Damned promete atormentar constantemente a consciência do jogador, botando em xeque as decisões, sejam elas boas ou ruins, oferecendo recompensas ou castigos pelas tomadas de decisão. Em outras palavras, será complicado manter o alinhamento firme no decorrer da história.

Uma mudança considerável

Ainda é muito cedo para julgarmos Pirates of the Caribbean: Armada of the Damned, entretanto, é inegável o esforço da equipe de desenvolvedores em tentar revitalizar o nome da franquia no mundo dos jogos, considerando que os capítulos passados foram no mínimo uma enorme decepção para os fãs.

O novo episódio está partindo para longe da simples ação linear, abrindo espaço para que os jogadores explorem enormes cenários e mares de todos os tipos, com rochas, perigos e muito ouro para os grandes aventureiros. Fiquem ligados, pois esta aventura chega às prateleiras até setembro deste ano.

sábado, 13 de março de 2010

Resonance of Fate


O fim da eternidade está chegando.

Você conhece End of Eternity? É o nome japonês para o mais novo RPG da Tri-Ace, Resonance of Fate. O game se desvia ligeiramente da fórmula tradicional encontrada na maior parte dos títulos do gênero, visto que conta com personagens dotados de metralhadoras personalizáveis e muita munição.

Nos últimos tempos, Takayuji Suguro — diretor do jogo — fez alguns relatos a respeito da história e do sistema de combate. O Baixaki Jogos já fez três prévias sobre o game, mas as novas informações podem facilmente despertar o interesse de quem aprovou a nova proposta.

Basel, a base de tudo

A Terra está em decadência e os seres humanos não conseguem sobreviver sem a ajuda de máquinas. A torre de Basel (uma analogia à Torre de Babel, talvez?) foi construída e cabe ao jogador conhecê-la e explorar os vários hexágonos que compõem os andares. É um arranha-céu e tanto.


E por que os hexágonos são tão importantes? Bem, durante as lutas do jogo, o gamer tem a oportunidade de coletar peças hexagonais conhecidas como Energy Hexes, utilizadas em um mapa de forma semelhante a um quebra-cabeça) para o desbloqueio de novas áreas e itens. Essas áreas desbloqueadas contam com construções que podem ser exploradas futuramente.

Passar de nível não é o suficiente. A forma com que o jogador gradativamente personaliza a arma carregada influencia diretamente no desempenho dos combates. Novas partes podem ser colocadas adequadamente em uma tela dividida por um "grid" que aparece no menu de personalização. Dez tipos básicos de armas e dúzias de partes a serem coletadas. Nada mal, não?

Partindo para a pancadaria

É primordial que o gamer domine e compreenda os princípios básicos do combate para obter sucesso. Os embates misturam cenas em tempo real e ações por turnos, sendo que o jogador controla um grupo de três personagens. Carregando os ataques e mirando de forma precisa, bons resultados serão observados.

O problema é que, enquanto o protagonista carrega o ataque, o perigo se aproxima. É aí que entram as cápsulas laranjas exibidas na tela. Limitadas (repostas quando um inimigo é derrotado), elas fazem com que o jogador execute uma ação especial, permitindo que o combatente possa correr e atirar sem tomar dano.

quarta-feira, 10 de março de 2010

MLB 10: The Show


O show de baseball.

Apesar de sempre inovarem de forma plausível a jogabilidade de MLB 2K, MLB: The Show da Sony Computer Entertainment consegue ganhar seguidores fiéis que preferem um jogo com gráficos evidentemente superiores em relação ao concorrente e uma jogabilidade adequada para a proposta. Aonde queremos chegar é que MLB: The Show 10 promete ser um simulador de baseball excepcional.

Talvez a modalidade não seja tão apreciada no Brasil e estaticamente você prefira o FIFA ou o Winning Eleven, mas de qualquer forma a ideia de MLB: The Show 10 pode satisfazer qualquer fã de esportes em geral. A riqueza de detalhes e a qualidade técnica devem conseguir impressionar mesmo aquele que não sabe direito o que é baseball.

Um monte de conteúdo

Alguns detalhes serão negligenciados nesta prévia, pois esses relacionariam informações específicas que comparam a MLB real com o jogo eletrônico. Todavia, saiba que estádios, times, jogadores e ligas seguem fielmente a realidade. Como exemplo, certo estádio em San Diego fica na rota aérea de aeronaves, portanto o jogador avistará aviões sobrevoando o local de tempos em tempos.

A jogabilidade manteve o estilo de MLB: The Show 09, por isso os detalhes mais emocionantes ficam por conta do visual melhorado. Uma plateia mais viva e animada pode ser citada como mudança agradável, ou também as animadoras de torcida querendo roubar a atenção. E, se você quer capturar momentos marcantes, basta pressionar o L3 para começar a gravar seu vídeo e divulgá-lo na comunidade de jogadores.

Haverá uma bela variedade de modos de jogo dispostos para o jogador, além de poder simplesmente iniciar uma partida rapidamente existem outras opções de modos como:

Rivalry – Uma grande série de partidas confrontando sempre o mesmo time;

Manager – O jogador assume o papel de técnico e em vez de comandar diretamente um atleta. A influência de controle fica limitada ao técnico, que precisa dar ordens, fazer substituições e elaborar as jogadas para liderar o time rumo à vitória;

Franchise – Outro modo que conduz o jogador a pensar mais em táticas do que usar as habilidades dos atletas, só que desta vez no papel de um executivo e suas competências administrativas;

Season – O jogador deve guiar rumo seu time rumo à glória em dúzias de temporadas de jogos contra o bom e desalmado adversário conhecido como AI;

Season Online – Equivalente ao modo Season, só que online, neste os adversários terão alma. Detalhes sobre todas as partidas que você já participou estarão disponíveis;

Road to the Show – O modo principal de MLB: The Show em que você cria um personagem personalizando aparência e atributos de acordo com a posição no campo (rebatedor, lançador e até agarrador) e desenvolve a carreira dele até virar um profissional de alto nível;

Home Run Derby – Baseado em um evento tradicional de abertura para o Major League Baseball All-Star Game, uma partida anual entre os melhores atletas da Liga Nacional e da Liga Americana. Enfim, o Home Run Derby é uma competição entre os melhores rebatedores do ano para ver quem faz mais Home Runs (quando a bola é rebatida para fora do campo);

Jogo promissor

Se você quer se aventurar com baseball eletrônico, MLB: The Show 10 está implorando para ser seu guia, pois tudo o aponta como a melhor escolha. Outro título que vale ser conferido por quem está procurando esse gênero de jogo é o MBL 2K10, que possui jogabilidade superior, enquanto o The Show conta com gráficos maravilhosos.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Battlefield: Bad Company 2


tinha todos os elementos para se tornar em um dos melhores jogos de 2008, no entanto o título — apesar de bem recebido — acabou ficando um pouco de lado. Mesmo assim, o humor a ação e as estripulias dos integrantes da Companhia B (reminiscentes de filmes como “Os Guerreiros Pilantras”, “Três Reis” e do seriado “Guerra, Sombra e Água Fresca”) deixaram uma forte impressão nos jogadores.

Agora, a EA e a DICE revisitam os soldados renegados do esquadrão mais cômico dos video games em um jogo — que já é um dos mais jogados (antes mesmo da sua estreia) — mais refinado, detalhado e “competente” do que o original.

Gatilho rápido, língua afiada

Bad Company 2 corrige os poucos erros de seu predecessor e estabelece novos elementos. Apesar de o foco ser o multiplayer (como em todos os outros títulos da linha Battlefield) — que está agitando as redes online — o jogo também conta com uma campanha single player sólida e muito bem humorada.

Recentemente os representantes da DICE apresentaram um pouco mais deste elemento que acabou ficando encoberto pelo bem sucedido Beta do multiplayer. O jogo edifica os pilares da trama já nas primeiras cenas de corte (cutscenes) mostrando os principais elementos da história sobre tráfico de armas e companhias paramilitares.

No entanto, apesar do conteúdo tenso o jogo não perde o senso de humor característico da linha. Em um determinando momento os membros do esquadrão discutem no meio de uma batalha nas selvas bolivianas sobre as melhores cenas de morte do filme "Predator".


Mudou para melhor

As missões também passaram pelo processo de reestruturação. Ao contrário do que acontecia no primeiro Bad Company, no qual os níveis eram basicamente cidades abertas que poderiam ser explorados de qualquer maneira (muito por conta das locações na Europa Oriental), os níveis estão mais estruturados e deliberados.

Portanto, a jogabilidade assume uma estrutura mais linear, sem perder a sua variedade. Um bom exemplo é uma sequência na qual você começa como um atirador de elite (snipers), tendo que abafar o som dos seus disparos com as trovoadas que acompanham uma tempestade, depois envolve veículos e um breve combate em ambiente fechado.

Outro cartão de visita de linha Bad Company, a destruição dos cenários, também retorna com algumas mudanças. A DICE deixou bem claro que agora a construção inteira pode ser destruída, e não apenas algumas partes das edificações.

Ao julgar por estas primeiras impressões da campanha, o modo single player de Bad Company 2 será tão envolvente e divertido quanto o seu excepcional multiplayer. Os ambientes serão variados, a jogabilidade diversificada e os combates serão empolgantes. Os bem humorados soldados de Bad Company 2 disparam suas balas (e piadas) a partir do dia 2 de março, no PC, PlayStation 3 e Xbox 360.

domingo, 7 de março de 2010

Skate 3


Uma fórmula consagrada engloba agora equipes inteiras.

Você é o cara

Basicamente, este novo capítulo da franquia parte da premissa de que seu personagem dentro do jogo já é um skatista renomado. Assim, você não precisa simplesmente provar seu valor — é preciso criar, desenvolver, divulgar e reforçar sua marca; algo feito através das mais diferentes atividades, desde realizar manobras em parques até criar cenários nos quais outras pessoas andam.

Cada uma dessas atividades resulta em “vendas de shapes”. Quanto mais você vende, maior é seu sucesso, e assim é determinado o esquema de recompensas de Skate 3. Mas o lado empreendedor dessa aventura se limita a comportar o sistema de pontuação, já que você não estará de fato gerenciando uma empresa; as vendas aumentam conforme desafios são completados.

E não está sozinho!

Além dessa premisa básica, desta vez a coisa toda irá girar em torno de um sistema de equipe. O que significa que você terá sempre dois outros companheiros de time com você durante as partidas, sejam eles controlados pelo computador ou mesmo outros jogadores — caso você esteja conectado à internet e decida encarar os desafios em multiplayer.

Para se adaptar a esse tipo de jogabilidade, o modo carreira não é baseado em uma história específica, mas sim em diferentes tarefas que podem ser realizadas conforme a vontade do jogador. Você anda naturalmente de skate pelas ruas e decide quais são as atividades que resultarão em um maior score — e, consequentemente, mais vendas de shapes.

O que isso quer dizer é que o jogador está livre para realizar suas manobras em pistas de skate, no centro da cidade ou mesmo em lugares remotos — a imaginação é o limite. A liberdade parece estar ainda mais presente neste título do que no capítulo anterior da série.

Fácil de aprender, difícil de dominar?

O ditado que muitos game designers consideram como um objetivo louvável a ser buscado parece guiar também os criadores de Skate 3. Visando tornar o game mais acessível a um público iniciante e casual, os desafios serão divididos em duas categorias. A primeira consiste em completá-los, normalmente, coisa que quase todos poderão fazer sem problemas.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Just Cause 2


Espalhe o caos pelo país da forma mais espetacular possível.

Explosões, destruições e muito, mas muito tiroteio. Em resumo, caos. Essa é a premissa de Just Cause 2. Para os amigos e parentes que passem pela sala enquanto você joga, parecerá que qualquer resquício de sanidade sumiu de sua pessoa; afinal de contas, o jogo é completamente maníaco, e é impossível não se render aos absurdos e mergulhar de cabeça na experiência — muitas vezes literalmente.

Ação, ação e mais ação

Ao contrário de grande parte dos games de ação, essee não demora nem um pouco para engrenar ou mesmo para mostrar ao jogador a que veio. Já de início o objetivo é simples: causar o maior caos possível para poder desbloquear armas e veículos no mercado negro, além de missões e objetivos novos. Mas o que você deve destruir? Basicamente tudo, mas existem algumas diretrizes.

O jogador controla o agente “secreto” Rico Rodriguez, cuja especialidade é sabotar e minar governos inimigos. Seu objetivo desta vez — ele também era o protagonista do primeiro Just Cause — é derrubar o ditador Baby Panay, ao mesmo tempo em que lida com problemas pessoais e uma relação delicada com um grupo de guerrilheiros revolucionários corruptos.

Parece muita coisa? Não é. Na verdade, a história do game não é das mais originais — e nem precisa ser, já que esse não é o foco da experiência. As missões principais aparecem apenas após uma determinada pontuação de destruição ser atingida, o que transfere o cerne da jogabilidade para uma sucessão de eventos, cada um mais absurdo e caótico do que o anterior.

Fantástico

No sentido literal da palavra. Rico é tão versátil quanto James Bond e tão insuperável quanto o lendário Chuck Norris da internet. Afinal de contas, não existe nada que ele não possa realizar, independentemente do quão complicado seja. Na verdade, o seu dom é transformar ações irrealizáveis em algo corriqueiro: desde abrir infinitos paraquedas durante uma queda livre até agarrar-se em qualquer objeto com seu gancho.

Gancho esse que é central à jogabilidade. Ele consiste de uma espécie de “hookshot” similar à vista em inúmeros títulos. No entanto, aqui ele serve para muito mais do que o normal. Você pode usá-lo para mover-se rapidamente, escapar de inimigos ao acessar lugares impossíveis de atingir a pé ou até mesmo para puxar oponentes e fazê-los cair para a morte.

Além de tudo isso, ele pode ser utilizado para ligar dois objetos — ou pessoas ou um misto dos dois. Ou seja, você pode prender um oponente especialmente resistente à sua moto e arrastá-lo até que ele morra. Nada sutil, mas efetivo. Ou então pode prender um enorme sino de igreja a seu helicóptero e quebrar tudo no caminho. As possibilidades são realmente enormes.

Falando em helicópteros, os veículos áereos compõem a parte mais divertida da versão demo. É possível pilotá-los para destruir construções particularmente resistentes com as metralhadoras montadas, se pendurar embaixo deles enquanto estão no piloto automático e até mesmo usar o gancho para pular para outro veículo — tudo isso enquanto no ar! Uma vez pendurado do lado de fora da aeronave inimiga, basta matar os passageiros e ativar um mini-game contra o piloto; se vencer, você adquire o veículo sem nem mesmo ter de pousar.

É claro que uma pessoa mais cética já estará, a essa altura do campeonato, pensando: mas que palhaçada... Mas se esse não é o seu perfil, se segure, pois tem mais.

Nada de brigar com os controles, divirta-se!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Prince of Persia: The Forgotten Sands


Existem um espaço de aproximadamente sete longos anos entre o lançamento de Prince of Persia: The Sands of Time — primeiro título da celebrada trilogia Sands of Time, seguido por Warrior Within e The Two Thrones — e a mais recente proposta de Ubisoft, The Forgotten Sands. E, bem, após o lançamento do inconoclaste Prince of Persia em 2008, era de se esperar algo com um conceito semelhante, não? Melhor olhar novamente.
Com The Forgotten Sands, a Ubisoft resolveu devolver o malfadado “Príncipe-sem-nome” ao arco de histórias que compunha a trilogia original de Sands of Time — uma prova do sucesso controverso do título de 2008? Quem sabe... Conforme justifica o designer das fases do jogo, Michael McIntyre, “obviamente, coisas realmente ruins aconteceram a ele desde que se tornou o príncipe que ele é em Warrior Within, e essa é a chance de explorar um pouco disso”.

A bem da verdade, o grande catalisador da história em The Forgotten Sands é o desastrado irmão mais velho do príncipe — este devidamente batizado —, Malik. Após ter o reino sitiado, Malik resolve invocar um verdadeiro exército de areia para dar conta dos invasores.

Tudo bem, tecnicamente, deveria funcionar.O problema é que essa medida desencadeou uma série de efeitos colaterais, como encher as suas terras com inúmeros monstros de areia e mortos vivos, ou ainda soterrar a população local em um mar de areia. Em outras palavras, o reino continua ameaçado; antes por sujeitos mal-intencionados, agora por sujeitos mal-intencionados com orientações mágicas.

Como impeachments provavelmente ainda não eram uma realidade à época, eis que o Príncipe decide se valer novamente dos poderes da Areia para embarcar em um épico tão saudosista quanto inovador e potencialmente divertido. Embora não muitos detalhes tenham sido revelados até o momento, sabe-se ainda que o protagonista terá agora a ajuda de um gênio chamado Razia.


Duelos massivos

The Forgotten Sands realmente não repousa placidamente sobre os louros da trilogia que lhe serve de base. Longe disso, a Ubisoft veicula com o jogo um sistema de combate consideravelmente reformulado. Para sintetizar a ideia o máximo possível, o negócio agora são batalhas massivas. Quer dizer, em vez de se dedicar a uma batalha de cavalheiros, entre dois sujeitos, o Príncipe agora terá que lidar simultaneamente com 30 ou até mesmo 50 combatentes, conforme afirma McIntyre.

Para dar conta dos duelos épicos, o sistema de combate de Forgotten Sands apresenta uma ênfase muito maior em comandos para lidar com inimigos múltiplos e evasões. O protagonista agora pode chutar ou empurrar para abrir espaço, ou mesmo passar sobre as cabeças dos inimigos após um salto.

Além disso, aparecem agora também o clássico “dash” (a arremetida contra inimigos próximo), uma espécie de projétil de área (chamado “Shield”, ou escudo) para liberar os arredores e até mesmo um tornado para varrer diversos sujeitos de uma vez só. Obviamente, como o nome sugere, também volta a habilidade de voltar no tempo para corrigir escorregões. De qualquer forma, seja qual for a habilidade, são gastos os mesmos pontos da clássica barra — que pode ser preenchida derrotando inimigos.

Malabarismos com controle dos elementos

É claro quem nem tudo em Prince of Persia pode ser batalha, e certamente o Príncipe ainda terá que executar toda uma gama de malabarismos para atravessar o atribulado reino do seu desastrado irmão. A bem da verdade, o jogo será dividido ao meio entre cenas de ação e combate.

Mas os malabarismos dos protagonista ganham agora um aliado tão interessante quanto poderoso: o controle dos elementos da natureza. O Príncipe poderá agora, por exemplo, congelar jatos de água e até mesmo cachoeiras a fim de utilizá-los como plataforma. E isso ainda poderá vir combinado com batalhas, formando algumas das sequências de ação mais insanas da série.

Em fim, uma volta ao passado, o reavivamento de uma boa fase da série... e também uma boa oportunidade para esquecer um pouco o controverso título de 2008. Afinal, o arco de histórias de Sands of Time sempre pode dar um pouco mais, sobretudo após um considerável nível de reformas.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Alpine Ski Racing 2007


"Seja o mais ágil e rápido na neve e ganhe de Hermann Maier e Bode Miller no campeonato mundial de esqui."
Entre nesta competição mundial contra as lendas do esqui — Hermann Maier e Bode Miller e prove que você é o mais rápido na neve.

Crie seu próprio personagem, defina o nível de dificuldade, junte-se a uma das três ligas: amador, profissonal e júnior — entre com tudo no Ski Alpin Racing 2007! Durante o campeonato, mais de 1300 comentários de aúdio feitos por dois repórteres de esqui darão o ar de realidade da competição.

São 38 corridas em 16 localidades diferentes e desafios alucinantes de arrepiar os cabelos: downhill, super-g, giant slalon, slalon, free ride e o radical speed-downhill. Lute por uma reputação e divirta-se junto aos seus amigos no modos multiplayer via LAN, Hot Seat ou online.